Após a detenção do salgado.
Há um terramoto na bolsa, uns esfregam as mãos, outros limpam o suor da testa. Uns bebem um copo de qualquer-coisa num terraço qualquer num sunset sereno e morno, outros entopem as linhas telefónicas, as internets, as caixas de e-mail, despejam garrafas de vodka mas suas enormes e características barrigas.
Outros mais atentos e menos influentes, tremem-lhes os joelhos, fazem contas aos próximos meses, à prestação do carro, da casa, das ferias já compradas e não gozadas. Outros ainda subjugam-se a ir para outros países, vivem longe da família dos amigos deste sol desta Lisboa ou de outra cidade qualquer por um dinheiro com data de validade.
Todos se esquecem que a nossa natureza não é esta. Não pode ser esta.
"We have a greed. Wich we have agreed"
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