Contador de animais mortos pela nossa gula!

Número de animais mortos para carne, leite e ovos, desde desde o momento em que abriste esta página. Isto não inclui os biliões de peixes e outros animais aquáticos mortos anualmente, pois o número é imensurável.

Baseado nas estatísticas de 2007 da FAO (Food and Agriculture Organization) Global Livestock Production and Health Atlas.

Coloque este contador em sua página »

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Tenho um amigo apaixonado.

Bem, provavelmente terei mais que um, e ainda bem a vida sem amor não é nada. Sentimos que temos um stock imenso dentro de nós para oferecer a alguém, e não há quem nos bata à porta. Haver até há, mas pouco interessam. Batem, batem, pontapeiam, gritam, fazem trinta por uma linha e não percebem que aquela não será a sua porta, porque se há primeira não se abriu, dificilmente se abrirá nas seguintes.
Mas o meu amigo é diferente. Não bate, não grita, nem sequer espreita pela fechadura com a esperança de encontrar a dona, sozinha. Porque ele sabe perfeitamente o que se encontra no interior, a decoração, as cores predominantes, a música que se faz ouvir, o cheiro que flutua nas horas.  Por isso, aguarda, observa quem passa, quem entra, quem sai, sem nunca se mostrar demasiado incisivo. Nisto do amor, ele é como eu, as pessoas não se conquistam as pessoas descobrem-se.

-Que faz ele cá fora?
Aguarda que seja descoberto.

Força meu amigo, que se fosse eu já teria o cú quadrado.

5 comentários:

  1. Interessante mas não posso deixar de pensar que é uma tarefa muito difícil: descobrir quem não se deixa descobrir. Até podemos pensar nos dois sentidos da palavra descobrir. Por um lado descobrir: achar o ignorado, o desconhecido ou o oculto; chegar a conhecer o outro. Saber que existe. Deixar que saibam que existimos. Que é e que somos mais do que uma primeira impressão. Por outro, descobrir: destapar; mostrar; revelar o outro. Aos poucos, camada a camada. Deixar que nos descubram. Não será redutor pensar que por que a porta não se abriu à primeira, dificilmente se abrirá?! E não se abrindo portas, mesmo que seja só um bocadinho, como de descobre o que quer que seja? Como podemos ser surpreendidos? Surpreender? Não sou a favor que se abram portas mas janelas. Ah... Janelas abertas dá uma alegria diferente a qualquer casa.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Exactamene Helena, as perguntas persistem.
      Contudo acho que devemos sempre influenciar o menos pssível.
      A janela está sempre aberta, e a porta também se abre ao que merecer entrar e àquele que não merecer ficar.

      Eliminar
    2. Certo e acho que entendo o que queres dizer com o "influenciar o menos possível".
      But at the end of the day... o que interessa é se estás ou não apaixonado.
      Se foi paixão à primeira vista ou se foi depois de muita influência, em estando apaixonado, isso pouco ou nada interessa. :)

      Eliminar

post it